quarta-feira, 22 de abril de 2015

Identidade, conclusão





É preciso concluir o assunto do último artigo observando a diferença entre ser e estar. Mesmo não sabendo claramente quem somos, estamos neste mundo. E esta estada define quem seremos e onde estaremos.

No princípio, a humanidade foi criada a imagem e semelhança de Deus [Gênesis 1:27], mas o pecado a condenou imediatamente à morte [Genêsis 3:22, Romanos 5:12], a separou de Deus [Isaías 59:2] e a afastou completamente da Glória de Deus [Romanos 3:23].

Desde então, alma humana sofre profundamente por este afastamento de Deus [Salmos 42]:


Há um vazio com o formato de Deus no coração de cada pessoa, e ele não pode ser preenchido por nada que tenha sido criado. Este vazio só pode ser preenchido por Deus, que se faz conhecido através de Jesus Cristo. — Blaise Pascal

Depois do pecado este é o estado da humanidade. Expulsos do paraíso, sentimos – e de fato estamos – como andarilhos, peregrinos à procura de seu destino [1 Pedro 2:11] em um mundo que não é o que Deus fez inicialmente para nós, e é só em Cristo que encontramos o caminho de volta para Deus [João 14:6].

Quando aceitamos esta realidade e nos tornamos amigos de Cristo [João 15:15] somos adotados como filhos por Deus [Efésios 1:5], nos tornamos um com Cristo [Gálatas 3:26-28] e somos separados deste mundo [João 17:16].

Deixamos de estar como andarilhos perdidos e sem destino, passamos a estar neste mundo como uma nação santa [1 Pedro 2:9,10] com o objetivo de temperar, conservar (sal) e iluminar (luz) este mundo [Mateus 5:14], nos descobrimos escolhidos por Deus para dar frutos [João 15:16].

Mas, ainda assim, estaremos em uma condição temporária, pois quando vier o que é perfeito [1 Coríntios 13:9,10] veremos a Cristo face a face [1 Coríntios 13:12], seremos remidos de toda maldade [Tito 2:14] e conheceremos nosso novo e verdadeiro lar preparado por Jesus [João 14:1-4].

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