quarta-feira, 22 de abril de 2015

Falsas igrejas, igrejas mortas



Existe Igreja perfeita? Depende. Primeiro é preciso entender que há a distinção entre 2 tipos de igreja, a primeira é a “Igreja invisível”, que é sim perfeita, a segunda é a “igreja visível”, que nunca foi, não é e janais será perfeita.

A Igreja invisível, por sua vez, é a manifestação plena da vontade de Deus para o Seu plano de salvação e ocorre em 2 momentos:

• Aqui e agora, como o corpo místico de Cristo que se dá na comunhão dos santos e no exercício do ministério da reconciliação por meio da pregação do Evangelho das boas obras que foram preparadas por Deus aos que são salvos.

• Ali e além, como a noiva de Cristo, sem rugas e sem manchas, formada pelos salvos a quem Ele buscará e tomará para si por toda a eternidade.

Por outro lado, a igreja visível apesar de ser o caminho que Deus escolheu para viabilizar a Igreja invisível, está fadada à imperfeição, ou nas palavras de Jesus, é necessário que o joio e o trigo cresçam juntos. É preciso lembrar que as denominações e outras instituições são organizações humanas, conduzidas por gente suscetível a todo tipo de falhas e desvios por influência de sua natureza pecaminosa e degenerada.

É nessa igreja visível que se manifestam as interferências humanas naquilo que Deus estabeleceu para a existência da Igreja invisível, e é sobre a igreja que vemos que repousam todos os alertas contra falsos profetas, outros evangelhos malditos, mestres que ensinam conforme seus desejos, fé transformada em comércio, culto e devoção à pessoas, legalismo hipócrita, esfriamento do amor e todo tipo de apostasia.

Por serem bíblicas, nenhuma destas advertências deve ser ignorada, sob qualquer pretexto.

Assim, é verdade inquestionável que não existe igreja perfeita, tanto quanto é verdade que o pior mal não reside na imperfeição, mas na falsidade, naquilo que parece ser, mas não é.

O problema não é estar numa igreja imperfeita, mas numa falsa igreja, aquela está tomada de tal forma pela manifestação da natureza humana: orgulho, arrogância, ganância, avareza, mentira, religiosidade, amor fingido, obras carnais e vanglória humana, que é difícil acreditar, à luz da Bíblia, que haja algo de Deus naquele ajuntamento.

Quanto a estes lugares, que tomam pra si o nome de igreja, mas não o são, é melhor buscar orientação em Deus, nas suas Sagradas Escrituras e, sem reservas, estar disposto a ouvir o chamado para sair e ir para outro lugar, pois se “do céu se manifesta a ira de Deus contra toda impiedade e injustiça dos homens” (Rm 1.18), é bem provável que o destino destas pseudo-igrejas seja a morte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário